Este foi o primeiro Natal, desde que deixei Porto Alegre há mais de 20 anos, que não recebi um Sedex de meu pai com um presente.
Quando minha mãe estava viva, a caixa chegava com um lindo cartão assinado pelos dois.
A partir de 1999, a caixa vinha só com a assinatura de meu pai no cartão.
Este ano não teve Sedex e este fato foi mais uma ruptura que senti.
A gente percebe a morte de várias maneiras e aos poucos, com o fim de gestos aos quais já estávamos
acostumados.
No dia nove de janeiro, meu aniversário, chegava o segundo Sedex. Isto também acabou.
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